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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Conselhos para fazer uma prova

CINCO conselhos úteis para se fazer uma prova – por William Douglas*

As pessoas, em geral, têm medo de fazer provas e isso atrapalha o desempenho. Um cristão não deve ter medo de fazer provas, pois elas são importantes para nosso crescimento pessoal e profissional. E são instrumentos das bênçãos de Deus, que, por sinal, está conosco em todos os momentos. Inclusive durante as provas. Precisamos fazer nossa parte, estudar, aprender a estudar e aprender a fazer provas. O livro de Provérbios fala sobre a importância da sabedoria (“Bem-aventurado o homem que acha sabedoria, e o homem que adquire conhecimento”, Pv 3.13), assim como Eclesiastes (capítulo 10). Portanto, vamos conversar aqui sobre estudo, organização, vida profissional, sucesso e provas.
Como fazer provas? Vamos dar algumas dicas importantes:
1) A primeira coisa que se precisa em uma prova é calma, tranqüilidade. Se você começar a ficar nervoso, sente-se e simplesmente respire. Respire calma e tranquilamente, sentindo o ar, sentindo sua própria respiração. Após uns poucos minutos, verá que respirar é um ótimo calmante.
Comece a ver a prova como algo agradável, como uma oportunidade, visualize-se calmo e tranquilo. Lembre-se que “treino é treino e jogo é jogo” e que os jogadores gostam mesmo é de jogar: a prova é a oportunidade de jogar pra valer, à vera, de ir para o campeonato.
Fazer provas é bom, é gostoso, é uma oportunidade. Conscientize-se disso e, enquanto a maioria estiver tensa e preocupada, você estará feliz e satisfeito. Um dos motivos pelos quais eu sempre rendi bem em provas é porque considero fazer provas algo agradável. Imagine só, às vezes, a gente vai para uma prova desempregado e sai dela com um excelente cargo! Mesmo quando não passamos, a prova nos dá experiência para a próxima vez. Comece a ver, sentir e ouvir “fazer prova” como algo positivo, como uma ocasião em que podemos estar tranquilos, calmos e onde podemos render bem.

2) A simplicidade e a objetividade são indispensáveis na prova, ladeadas com o equilíbrio emocional e o controle do tempo. Para passar, lembre-se que você precisa responder àquilo que foi perguntado. Leia com atenção as orientações ao candidato e o enunciado de cada questão. Em provas objetivas, seja metódico ao responder. Em provas dissertativas, seja objetivo e mostre seus conhecimentos. Por mais simples que seja a questão, responda-a fundamentadamente. No início e no final, seja objetivo; no desenvolvimento (no miolo), procure demonstrar seus conhecimentos. Nessa parte, anote tudo o que você se recordar sobre o assunto e estabeleça relações com outros. Sem se perder, defina rapidamente conceitos e classificações. Se souber, dê exemplos. Aja com segurança: se não tiver certeza a respeito de um comentário, adendo ou exemplo, evite-o. “Florear” a resposta sem ter certeza do que está escrevendo não vale a pena. Isso só compensa se tratar-se do ponto central da pergunta, do cerne da questão. Nesse caso, se o erro não for descontado dos acertos, arrisque a resposta que lhe parecer melhor.
3) Correção lingüística. Tão ruim quanto uma letra ilegível ou uma voz inaudível é a letra bonita ou a voz tonitruante com erros de português. O estudo da língua nunca é desperdício e deve ser valorizado. Além disso, a leitura constante aumenta a correção da exposição escrita ou falada.
4) Evitar vaidades ou “invenções”. Muitos querem responder o que preferem, do jeito que preferem. Em provas e concursos temos que atentar para a simplicidade e para o modo de entender dominante e/ou do examinador. Aquelas nossas tese e opinião inovadoras devemos guardá-las para a ocasião própria, que certamente não é a do concurso. Tenha sempre humildade intelectual. Não queira parecer mais inteligente que o examinador ou criticá-lo. Não se considere
infalível, sempre prestando atenção mesmo às questões fáceis ou aparentemente simples. Nunca despreze uma opinião diversa.
5) Letra legível, palavras audíveis. Se o examinador não consegue decifrar sua caligrafia nem ouvir sua voz, isso irá prejudicar a quem? Quem tem o maior interesse em ser lido, ouvido e entendido? Será que todos os examinadores, profissionais ocupados e atarefados, diante de centenas ou de milhares de provas para corrigir, terão tempo e compreensão diante de uma letra ilegível? Na hora da prova faça letra bonita, de preferência redondinha (ou, no mínimo, em caixa alta), a fim de que ela fique legível. Treine sua oratória para saber falar razoavelmente.
*William Douglas é juiz federal, professor universitário, palestrante e autor de mais de 30 obras, dentre elas, o best-seller “Como passar em provas e concursos”

sábado, 21 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

Alimentação turbinada para melhorar o rendimento nos estudos

Alimentação turbinada para melhorar o rendimento nos estudos
 
Na hora de estudar, não basta apenas estar com caderno e lápis na mão: uma mente preparada para absorver conhecimento é imprescindível. Parece simples, mas não é. Muita gente encontra dificuldades para assimilar o que está estudando, seja por sono, por problemas para se concentrar, ou por não conseguir armazenar tanta informação. É nessa hora que a alimentação faz a diferença. O que você ingere interfere diretamente no seu rendimento nos estudos. "Os estudos podem ser prejudicados por uma alimentação desorganizada e pobre em nutrientes", diz Fernanda Pisciolaro, nutricionista e membro da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica). Além disso, regular os horários das refeições também é importante. "É necessário comer pequenas quantidades de alimentos, fracionadas em várias refeições, para facilitar a digestão", conclui.
Aprenda a eliminar pequenos problemas que se podem se tornar um problemão. Confira a seguir:
·         Ansiedade: Quando uma prova está próxima demais e parece que o cérebro não absorve nada, surge a ansiedade. Como resultado, vem aquela vontade de "devorar" os livros, mesmo que nenhuma informação seja armazenada no processo. Alimentos como café, açúcar e chocolate estão na lista dos preferidos por quem sofre de ansiedade. Porém, eles devem ser evitados, pois aliviam apenas momentaneamente o nervosismo, que pode voltar depois com  intensidade até maior. A dica é consumir queijo branco, arroz, castanhas, soja, além de leite e iogurte desnatados, que são ricos em triptofano, substância que gera um bom resultado na tentativa de eliminar a ansiedade. 
·         Falta de concentração: Não permita que sua concentração dê um passeio na hora dos estudos, o famoso “viajar na maionese”. A fim de evitar que o pensamento fique disperso, a dica é ingerir alimentos que sejam fonte rápida de energia, mas que tenham a absorção lenta e prolongada. Para isso, recorra a uma alimentação rica em fibras, encontradas nas barrinhas de cereais, no leite com granola ou aveia, no biscoito e nas torradas integrais, por exemplo.
·         Memória “fraca”: É desesperador passar a madrugada estudando para uma prova e, no momento decisivo, esquecer tudo. Para que isto não ocorra, há nutrientes que podem se tornar aliados nesse momento tão importante: ômega 3, zinco e vitaminas do complexo B. Para quem não sabe, o ômega 3 pode ser encontrado em peixes, como salmão, truta e atum, e também na linhaça e em frutas. Fígado, frutos do mar, carnes e gema de ovo são ricos em zinco, enquanto vitaminas do complexo B são encontradas em carnes vermelhas magras e em cereais integrais.  
·         Preguiça: Há horas em que a vontade é de não fazer nada. Dá preguiça de movimentar o corpo e até de pensar. Isso acontece quando a alimentação foi pesada demais, como ocorre quando se ingerem altas concentrações de açúcar e gorduras. Entram nesta lista os salgadinhos, biscoitos recheados, sorvetes e doces em geral. Tais alimentos atrapalham a digestão, pois retardam o esvaziamento gástrico, processo fundamental para que o sangue e o oxigênio fluam em direção ao cérebro, e não ao trato gastrointestinal. Aposte em uma alimentação leve e equilibrada antes dos estudos, para ter uma digestão mais rápida e evitar que a preguiça surja.
·         Sono: Bocejar diversas vezes é sinal que o corpo está cansado, e o sono é consequência. Para evitar que eles apareçam, muita gente apela para o famoso cafezinho, uma vez que a cafeína presente no café e até mesmo em chás tem efeito estimulante. No entanto, nem todo mundo é sensível à cafeína e, além disso, ela pode ter efeito contrário, pois, se consumida em excesso, pode levar à falta de concentração, hiperatividade e ansiedade. A dica é obter a energia necessária de uma forma mais positiva. Veja algumas dicas: 1 colher de chá de lecitina de soja + 1 colher de chá de guaraná em pó + 1 colher sobremesa de linhaça + 1 colher de sopa de farelo de aveia misturados com iogurte, leite ou frutas. 
·         Desidratação: A hidratação é super importante para que sintomas como dores de cabeça, fraqueza, náuseas, cãibras e dificuldades para criar um foco visual passem bem longe dos estudos. É necessária a ingestão de aproximadamente 1 copo de água por hora, durante o período dos estudos.